A autora trata de uma questão pertinente de nosso tempo: a busca pela manutenção, preservação do Puer Aeternus. Em geral, o homem que se identifica com o arquétipo do puer aeternus permanece durante muito tempo como adolescente, isto é, todas aquelas características que são normais em um jovem de dezessete ou dezoito anos continuam na vida adulta, juntamente com uma grande dependência da mãe, na maioria dos casos. Os dois distúrbios típicos do homem que não se separou da mãe, são, de acordo com Jung, o homossexualismo e o complexo de Don Juan. No último caso, a imagem da mãe – a imagem da mulher perfeita que tudo dá ao homem e que não tem nenhum defeito – é procurada em todas as mulheres. Ele procura uma mãe-deusa, portanto, cada vez que se apaixona por uma mulher, mas logo descobre que ela é um ser humano comum. Por Ter sido atraído por ela sexualmente, toda paixão de repente desaparece e ele decepciona-se e a deixa, apenas para projetar a imagem novamente em outra mulher, sempre repetindo a mesma história. Eternamente sonha com a mulher maternal que o tomará nos braços e realizará todos os seus desejos. Isto é freqüentemente acompanhado pela atitude romântica da adolescência.
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